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17 dezembro

Não tem balada de Ano Novo, gente

Postado por: Vera Magalhaes
Este ano será sem festa, para que seja sem mortes; somos adultos e podemos viver com isso

Sei que ninguém está aguentando mais esse pesadelo. Nós aqui em casa também não.

A gente aqui também respirou aliviado quando parecia que íamos começar a descer a montanha de casos. Encontramos alguns amigos, viajamos pra montanha em grupos menores. Tivemos um misto de cuidado e sorte e nada aconteceu, estamos todos bem.Mas essa não é a realidade aí fora.

Não é a realidade mesmo entre quem todos nós conhecemos. A covid-19 nunca esteve tão próxima. Todo mundo tem um amigo que acabou de pegar, um amigo que entubou um parente, um conhecido que perdeu alguém.E os hospitais estão lotados de novo. E os hospitais de campanha foram desativados, algo que eu sempre achei precipitado.

Estamos às vésperas do Natal e do Ano Novo, e é por isso que venho aqui. Sei que todos nós estamos sedentos de afeto, de abraço, de brindes adiados nesse 2020 macabro. Mas vamos tentar ser cuidadosos.

Grupos os mais restritos possível, mantendo nos dias anteriores ao Natal o máximo de isolamento, principalmente para quem vai encontrar parentes idosos.

E sem balada de Réveillon, por favor. Isso é algo tão descabido, pensar em grandes festas, em aglomerações, em muvuca na praia ou em open bar. Morreram mais de 184 mil brasileiros neste ano, não sabemos quando teremos vacina.

Por que não repetir no Ano Novo o mesmo grupo reduzidos do Natal, inclusive mantendo o distanciamento social na semana que separa uma festa da outra?

É duro, nem sempre é factível. Eu mesma estou saindo pra ir à TV, o marido está saindo pra trabalhar, mas suspendemos o personal trainer, cortamos a academia, abolimos qualquer ida a restaurantes e bares.

É preciso sair sempre protegido. Se alguém aboliu a neura do álcool em gel e de deixar sapatos pra fora de caso, por exemplo, passou da hora de retomar essa rotina, e principalmente não abraçar e beijar idosos se você esteve em ambientes com muita gente.

Isso pode assegurar que tenhamos não estes, mas muitos Natais e Réveillons com quem amamos. E vejam: pode ser que ainda assim nos infectemos ou tenhamos alguém infectado.

Sair da pandemia só será possível com a vacina (SIM, VACINA, TODOS PRECISAMOS NOS VACINAR), e ela ainda demora para a maioria de nós.

Cuidado é a maior demonstração de amor que podemos dar. Muito maior que qualquer abraço ou brinde em festas que não serão nem mesmo divertidas, dada a sombra do risco que vai pairar sobre todos nós e do trauma de tantas mortes absolutamente evitáveis. Um Natal de SAÚDE a todo mundo. E que 2021 nos traga a vacina e a cura.

119Roberta Alvares, Silvio Cabral de Medeiros e outras 117 pessoas20 comentários2 compartilhamentosCurtirComentarCompartilhar

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